Uma nova abordagem do ÓBVIO
“Ser o melhor que pode ser e não ser melhor que os outros”
….A dificuldade é perceber o momento de agir, de buscar soluções,
de dar aquele basta…..
Exige disposição e coragem…
O óbvio seria que desde pequenos investíssemos no nosso talento …..
Simplicidade, efetividade e resultados relacionados ao óbvio
Você! Assim como eu, anda achando que fazer o básico, o simples, aquilo que é óbvio é fácil e não está diretamente relacionado com seus resultados? Sugiro, que faça a leitura desta reflexão até o final e perceba, que muitas vezes, o óbvio passa despercebido.
Deixamos ele passar e não damos o valor que ele merece.
Para esta abordagem trarei alguns exemplos de atitudes e situações óbvias que vivenciamos, mas que muitas vezes desconfiamos, por serem tão simples. Quando ignoramos estas “coisas” óbvias acabamos por negligenciar atitudes que influenciam diretamente no alcance de nossas realizações pessoais.
Quero iniciar com aquela conhecida frase “se não sabemos para onde estamos indo, qualquer lugar serve”. Óbvia?! Não é?! E Você? Sabe para onde está indo?
Se olharmos para nós mesmos e para as pessoas do nosso convívio, quantas vezes nos deparamos com situações que envolvem diretamente o sentido dessa frase? Inúmeras vezes.
Esse é o primeiro grande obstáculo do cotidiano das pessoas. Vejo que uma grande parcela das pessoas, ao nosso redor, estão voltadas a um único objetivo que é o financeiro e ele sozinho não gera satisfação e realização.
Muitas vezes ignoramos esta etapa óbvia de que é preciso ter clareza daquilo que buscamos para que possamos agir dentro deste contexto e só assim obteremos os resultados esperados. Porém, ao contrário, além de não termos clareza do objetivo encontramos nisto mais desculpas do porque fracassamos.
Outra frase que revela algo óbvio é “faça as mesmas coisas e chegue aos mesmos resultados“.
Aqui, insistimos em resistir à mudança e em continuar agindo da mesma maneira esperando resultados diferentes. Quando que na verdade, o óbvio que se releva é o não querer mudar. Não estar disposto a sair de uma zona de conforto físico e mental. Evitar fazer aquilo que é necessário e indispensável para que a transformação aconteça e a insatisfação desapareça.
Virando o jogo
Ser capaz de fazer da sua reclamação um combustível para sua própria motivação é uma nova atitude.
Exige disposição e coragem, e isto sim, te levará a fazer algo diferente, a ter atitudes e hábitos diferentes e viver em uma perspectiva de mudança para, só assim, poder alcançar resultados diferentes.
Essa outra perspectiva do óbvio é desafiadora, primeiro pelo fato de precisarmos encontrar o “GATILHO” que desperta a nossa insatisfação em relação a algo ou a alguma situação. Pois todos nós já passamos por isso inúmeras vezes.
A dificuldade é perceber o momento de agir, de buscar soluções, de dar aquele basta, que gera a energia para buscar a transformação dessa situação. É um momento complexo e tem pessoas que passam a vida inteira procrastinando essa decisão, provavelmente por medo do desconhecido e das consequências da autoresponsabilidade por aquilo que fazemos e somos.
Tudo implica em mudança de atitudes e de comportamentos e sem disposição isso não vai acontecer.
O óbvio e nosso Propósito
Há alguns anos atrás comprei um quadro que dizia a frase – o “óbvio é aquilo que nunca é visto até que alguém o manifeste com simplicidade”.
Esta frase faz sentido para mim e espero que para vocês também porque muitas vezes eu não falava algo porque era óbvio para mim, e não conseguia entender como o outro não percebia aquilo, então compreendi que o óbvio precisa ser dito, pois vivemos em níveis de consciência e de entendimento diferentes.
Trazer algo óbvio é aprender a valorizar atitudes simples que nos levam a obter sucesso em tudo que realizamos.
Foi a partir dessa reflexão que compreendi o porque é essencial ter um propósito em nossa vida.
Um propósito claro e verdadeiro em que colocamos a nossa energia de maneira natural, prazerosa e em congruência com aquilo que somos.
O que se vive internamente refletirá a nossa realidade externa, ou seja, o que está dentro está fora.
Nossas palavras, nossas emoções e atitudes revelarão isto a todo instante, porque estaremos fluindo. E isto, tem muito a ver com nosso talento, com aquilo que fizemos melhor, onde nos destacamos, onde somos bons.
Talento, Paixão e Renda
O óbvio seria que desde pequenos investíssemos no nosso talento, mas ocorre o contrário, investimos nosso esforço e nosso tempo naquilo que não somos bons.
Um exemplo disso é quando temos facilidade e talento para as artes e dificuldade em matemática. No que somos aconselhados a estudar?
Matemática. Creio eu. E porque não focamos nas artes? Se essa é nossa paixão…..
Somos o tempo todo induzidos a ficarmos na média. Focarmos em nossos pontos fracos e deixar os pontos fortes em segundo plano.
Isso ocorre, muitas vezes, porque não confiamos em nossas respostas internas, precisamos da comparação e da validação externa. E isso pode até ser verdade para o outro mas não para mim ou para você. Quem mais sabe sobre você, que você mesmo?
O óbvio seria sabermos qual é nosso talento/nossa vocação? Qual é o seu talento?
Um dia, em uma aula na faculdade de educação física, o sábio, professor João Batista Freire deu uma explicação sobre o porque somos o país do futebol e não o país da ginástica. Nunca me esqueci e vou compartilhar ela com vocês.
Ele disse que quando observarmos crianças BRINCANDO na rua de ginástica poderemos pensar em ser o país da ginástica.
O Brasil, joga futebol na rua em todas as classes sociais, BRINCA de bola e a bola é um presente valioso. Ninguém precisa pedir ou insistir para as crianças irem jogar futebol, elas simplesmente jogam em qualquer lugar e perdem a noção de tempo.
O parágrafo acima revela uma valiosa forma de você identificar o seu TALENTO… Aquilo que simplesmente fluí, que você BRINCA, tem prazer e satisfação ….. Pense nisso?
O futebol é um exemplo clássico da união de talento, paixão e renda. Muitas crianças têm o sonho de ser jogador de futebol. Porém, na prática quantos conseguem tornar isso uma profissão? Desses, quantos têm realmente talento para o esporte e chegam ao outro nível? Ou mesmo, com o talento, quantos tem a dedicação, a persistência, a paixão para superar qualquer obstáculo e chegar ao topo em suas carreiras?
Claro, que esse assunto de educação e carreira é muito amplo e não vamos entrar no mérito aqui. Mas trouxe apenas para afirmar que este tripé talento, paixão e renda são questões óbvias que precisamos ponderar quando falamos em atividade profissional.
Para finalizar deixo duas reflexões baseadas no livro O óbvio que ignoramos de Jacob Petry
Dinheiro é consequência do sucesso e não o contrário.
Ser o melhor que pode ser e não ser melhor que os outros.
Acesse live completa sobre o óbvio em: https://www.instagram.com/tv/CPHJvZpAMzG/?utm_medium=copy_link
Escrito por Suélen Flores e Cristian de Oliveira Abreu